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 Beleza & Cultura

Modelos de roupas femininas Alto Verão 2011.


Com o aumento das temperaturas já se destacando nos termômetros desses últimos dias, mais do que nunca o guarda-roupas feminino pede por renovações para que as mulheres aposentem .

Mulher

Ficheiro:Venus symbol.svg   Uma mulher (do latim mulier) é um ser humano adulto do sexo feminino. Na infância, normalmente é denominada em português como menina e na adolescência como moça ou rapariga (este último termo, de conotação pejorativa no Brasil). O termo mulher é usado para indicar tanto distinções sexuais biológicas quanto distinções nos papéis sócio-culturais.

Uma criança do sexo feminino se torna mulher após a fase da infância, geralmente marcado biologicamente pela ocorrência da menarca. Muitas culturas apresentam ritos de passagem para simbolizar a chegada da maturidade, como a confirmação em algumas ramificações do cristianismo, o B'nai Mitzvá no Judaísmo ou até mesmo o costume de se realizar uma celebração especial para um determinado aniversário, geralmente entre 12 e 21 anos, como o baile de debutante [carece de fontes?], geralmente realizado no aniversário de 15 anos. É interessante observar que debutante vem do francês debutante, que pode ser traduzido como "a jovem que se estréia na vida social".

A palavra mulher pode ser usada genericamente significando todo o ser humano fêmea, ou especificamente, significar um humano fêmea adulto como contrastado a menina. A palavra menina significa originalmente uma criança do sexo feminino. Menina é usada atualmente de forma coloquial quando se refere a uma mulher nova ou solteira, ou de forma afetuosa. No início da década de 1970 o movimento feminista contestou tal emprego, e o uso da palavra como referência a uma mulher inteiramente crescida pode se considerado ofensivo. Em particular, termos anteriormente comuns, tais como a menina de escritório, já não são tão usados.

De forma recíproca, em determinadas culturas há a ligação entre a honra da família com a virgindade feminina. A referência a uma mulher solteira como mulher pode, em tal cultura, implicar na suposição de que ela já tenha tido uma experiência sexual, o que seria um insulto à família.

Eva como metáfora

Segundo a palavra de Deus Bíblia, a mulher foi feita a partir uma costela de Adão, significando, com isso, que ela é a companheira, ou seja, está a seu lado, tal qual as costelas. O osso da costela alude à igualdade entre homem e mulher, dado que não foi utilizado um osso inferior (um osso do pé por exemplo), nem um osso superior (do crânio por exemplo), mas sim um osso do lado. Outra interpretação, em sintonia com a primeira, lembra que a mulher é protetora da vida, dado que os ossos da costela protegem o coração.

Segundo Joseph Campbell a "metade da população mundial acha que as metáforas das suas tradições religiosas são fatos. A outra metade afirma que não são fatos de forma alguma. O resultado é que temos indivíduos que se consideram fiéis porque aceitam as metáforas como fatos, e outros que se julgam ateus porque acham que as metáforas religiosas são mentiras" . Uma dessas grandes metáforas é a de Eva. Campbell expõe que o Cristianismo, originalmente uma seita do judaísmo, abraçou a cultura e a história pagã e a metáfora da costela de Adão exemplifica o distanciamento dos hebreus da religião cultuada entre os antigos—o do culto à Mãe Terra, Mãe Cósmica ou Deusa mãe. Este culto insere-se dentro de um contexto social e religioso cujas raízes remontam aos registros pré-históricos do Paleolítico e do Neolítico.

A arqueologia pré-histórica e a mitologia pagã registram esta origem do culto à´Deusa mãe. As mais remotas descobertas de uma religião humana remontam, inicialmente, ao culto aos mortos, e ao intenso culto da cor vermelha ou ocre associado ao sangue menstrual e ao poder de dar a vida. Na mitologia grega, a chamada mãe de todos os deuses, a deusa Réia (ou Cibele, entre os romanos), exprime este culto na própria etimologia: réia significa terra ou fluxo. Campbell argumenta que Adão (do hebraico אדם relacionado tanto a adamá ou solo vermelho ou do barro vermelho, quanto a adom ou vermelho, e dam, sangue) foi criado a partir do barro vermelho ou argila. A identidade da religião com a Mãe terra, a fertilidade, a origem da vida e da manutenção da mesma com a mulher, seria, segundo Campbell, retratada também na Bíblia: ...a santidade da terra, em si, porque ela é o corpo da Deusa. Ao criar, Jeová cria o homem a partir da terra [da Deusa], do barro, e sopra vida no corpo já formado. Ele próprio não está ali, presente, nessa forma. Mas a Deusa está ali dentro, assim como continua aqui fora. O corpo de cada um é feito do corpo dela. Nessas mitologias dá se o reconhecimento dessa espécie de identidade universal.

Segundo Campbell, o patriarcalismo surgido com os hebreus deve-se, entre outras razões, à atividade belicosa de pastoreio de gado bovino e caprino e às constantes perseguições religosas que desencadeavam o nomadismo e a perda de identidade territorial.

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